De uma coisa tenho certeza: sou uma pessoa bem mais culta hj do que antes de vir pra Londres. Os museus são gratuitos (alguns pedem uma doação, mas ninguém cobra por ela) e somente as exposições temporárias são pagas. Todos eles tb parecem organizar suas exposições de modo a atrair não só que já se interessa pelo tema, mas todo e qq um. As mostras convidam o visitante a participar do que está sendo mostrado, seja pela forma de perguntas, em que ele se questiona sem receber todas as respostas prontas, seja pelo convite a tocar e experimentar um pouco da sensação de viver em uma outra época ou de fazer ele mesmo, um experimento científico, por exemplo.
Uma outra coisa impressionante é que todos os museus oferecem atividades especiais e guias para crianças e excursões de escola. Eles têm até uma área especial com mesinhas para as turmas lancharem. Com essas facilidades e incentivos, vai-se formando o público futuro - e atual!- para o próprio museu.
Eu fui com o Arthur e a sua turma em uma visita a National Gallery e, por causa disso, aprendi muito sobre História da Arte. É que a guia que o museu disponibilizou para as crianças era simplesmente maravilhosa: ela escolheu umas quatro telas e foi explicando - explicando não, na verdade ela foi contando - a história delas para os alunos. Não sei sobre as crianças, mas eu adorei!
Começo então meu passeio com vcs pela:
National Gallery
Toda obra conta uma história. Essa retrata o ciclo de vida dos girassóis. Reparem que há algumas flores em botão, algumas abertas e outras já murchas.
Vcs sabiam que Van Gogh pintou 4 desses quadros, mas só assinou dois deles? O que está exposto na National Gallery de Londres está assinado. Nessa hora, a guia perguntou para as crianças por que elas achavam que ele assinou "this one".
- "Because he was happy with it." - foi a resposta - mt esperta, por sinal - de um garotinho.
Então sigam o conselho da guia e, nas suas viagens pelo mundo, se vcs virem em algum museu, um dos quadros dos girassóis, procurem a assinatura "Vincent" para saber a opinião do próprio sobre sua pintura.
Science Museum
Eu e Arthur gostamos mt do Launchpad, que é uma área de experimentação, onde as crianças - e por que não os adultos? - podem mexer em tudo e se perguntar sobre os exprimentos que realizaram. Há circuitos para serem montados, bolhas de sabão gigantes para serem assopradas, um fazedor de onda
s, um fazedor de eco e mt, mt mais. Ao lado, colei uma figura da Big Machine, que foi o que o Arthur mais gostou e que mostra como as máquinas contruídas e manejadas pelo homem podem fazer as coisas se movimentarem mais facilmente (por meio alavancas, cordas, moinhos, rampas etc).

O museu tb oferece (mas aí tem que pagar!) simuladores e cinemas em 3D. Nós fomos em uma sessão de cinema 3D sobre os Dinossauros.
Vcs sabiam que o o filme em 3D são na verdade dois filmes rodando ao mesmo tempo, um para cada olho?
Vou parar "o tour" por aqui hj e continuo no próximo post, já que, infelizmente, coisas mais mundanas do que a Arte ou a Ciência me aguardam, como a louça do café da manhã, por exemplo.
Ps. Estou feliz por poder compartilhar um pouco - nem que seja bem pouco - do que estou vendo e vivendo aqui, com vcs. A próxima vez vou escrever um pouco sobre os Museus da Infância, o daqui e o de Edinburgh.
3 comments:
Os museus daí parecem ser bem divertidos, mas, quando a gente for dar um tour por aí, quero guias especiais: vocês!
Van Gogh é meu pintor favorito!
Beijo.
Amiga!
Obrigada por nos fazer viajar com vc!
Milhões de beijosss
Bárbara,
Fico feliz por vocês estarem conseguindo viver momentos bem bacanas em Londres, descobrindo o que de melhor existe e também, infelizmente, algumas coisas não tão boas. Mas é assim que a gente pode também valorizar mais as coisas boas... Continuem aproveitando tudo com o coração aberto. Amamos vocês muito! Beijos, Mami
Post a Comment